quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Futura Mamãe

Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe.

Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração. Todo nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que, tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.

A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções inexplicáveis. A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos: "será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?"

Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é e isso basta. Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre aprendendo.

Benditas são as mulheres! Se elas suportam uma das maiores dores, sentem sem dúvida a maior das felicidades. Uma mulher grávida é sempre algo sublime, ela tem algo de anjo e santo, uma aura invisível que reflete e ilumina seu rosto. Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.

Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em todos os nossos desejos.

Que a gravidez não é uma doença é verdade. Mas que não digam que é normal e que a pessoa pode viver normalmente, pois isso não é verdade. Todo o equilíbrio físico, psicológico e emocional fica balançado. Há ainda hoje civilizações onde as mulheres grávidas são tratadas como seres especiais e divinos.

Mãe que está descobrindo as alegrias da maternidade agora, deixa eu te dizer uma coisa: se você tem medo de não saber o suficiente para ensinar ao seu bebê os caminhos da vida, saiba que é com ele que você vai aprender a trilhar muitos desses caminhos. Viva a sua gravidez em todos os seus instantes e não se preocupe se está fazendo ou se fará as coisas certas ou erradas. Seu coração vai te ditar, confie nele! Aproveite ao máximo cada segundo, pois cada momento é único e esse privilégio não é dado a todos. Fale com seu bebê, faça carinho nele, sorria pra ele; viva o mais serenamente possível. Acredite: esses momentos são preciosos!...

E, sobretudo, você é uma pessoa agraciada! Deus os escolheu, para que fizessem parte um do outro. Ele saberá, certamente, conduzi-los nesse maravilhoso caminho.


Vida que nasce de
outra vida
Vida que brilha com o
amor que virá...
Vida que terá o mais
belo e fraterno amor...
Vida que nasce de
um dom, o dom de ser
a Flor mas importante
desta natureza
exuberante e que faz
nascer o surgimento
do Dom da Vida.

Oração de um bebê


Oração de um bebê

Querido Papai do Céu,
O senhor sabe que estou de malas prontas para ir ao encontro da minha mamãe. Então eu lhe peço que dê a ela muita saúde pra me abrigar, paciência pra me esperar e muito carinho pra me receber.
Peço também, Papai do Céu, que não me deixe faltar o sono quando eu chegar, porque a mamãe vai precisar descansar.
Para o papai, peço um coração brando. Não deixe que ele se zangue comigo quando eu não quiser dormir. Faz ele entender que quero companhia quando a noite me assustar.
Papai do Céu faz também o meu irmão entender, que apesar da diferença de idade, estou trazendo pra ele muito amor. Que quando eu crescer, vou dividir com ele suas angustias, medos e tristezas e o nosso fardo será bem mais leve.
Amém
Ah, já ia me esquecendo, Papai do Céu, obrigado por tudo e principalmente por ter mais uma vez feito o milagre da vida se realizar através do amor.

Amém

Augusta Schimidt

Oração pela mulher



Oração

Abençoada seja você mulher, entre aquelas
Que guarda ternura no olhar,
Que empresta o ventre
Para a semente da vida brotar.
Abençoada seja você,
Que tem no coração a esperança
Tem nas mãos o carinho de mãe,
Tem na alma os raios de sol
Tem nos olhos o brilho das estrelas
E na voz a magia e a beleza do amor.
Abençoada seja, mulher!
Quando entrelaça os dedos em oração
Pedindo a paz que um dia virá
E quando caminha em busca de sobrevivência.
E abençoado seja o seu coração puro
Que jamais alimenta o ódio e a ingratidão dentro de si.
Abençoada seja você, mulher!
Amém.

Augusta Schimidt

Com medo do parto

Com medo.

Durante a última etapa da gravidez, a família inteira "futura mamãe, futuro papai, avós, tios" vivem momentos de ansiedade, emoção e comoção, perante a eminente chegada do novo integrante. A prolongada e tão ansiada espera de nove meses está a ponto de se finalizar. O parto aproxima-se e é hora de ir finalizando os detalhes: preparar o enxoval, comprar a roupinha que falta, organizar a mala que vai levar para a maternidade, e decidir quem ficará encarregado de avisar a família e os amigos quando o grande momento chegar. Esse, tão esperado, mas por sua vez tão temido.

De filha a mãe

Não há dúvida de que a gravidez constitui a maior expressão de feminilidade num dos seus dois aspectos: o maternal. A partir do nascimento do filho, cumpre-se plenamente com essa disposição biológica e psicológica. No entanto, a chegada do bebê implica também uma mudança quanto aos modelos de identificação anteriores: por um lado, a mulher identifica-se com a sua mãe, e por outro com o seu filho por nascer. Ao converter-se em mamãe, "deixa de ser filha", e isso provoca um profundo impacto na sua identidade. Já em 1951, Marie Langer disse: "... se conseguirmos educar filhas saudáveis, que podem aceitar com prazer a sua feminilidade, podemos esperar que a gravidez e o parto sejam o último sucesso das suas faculdades biológicas, com a plena consciência de viver a grande experiência de ter gerado e alimentado dentro de si, um novo ser e lhe ter dado a vida".

Na "sala de espera" da vida

Nas semanas ou dias anteriores ao parto, mãe e filho encontram-se na "sala de espera" da vida. A mamãe tem vontade de conhecê-lo, de tê-lo nos braços, de dar forma e rosto a uma imagem largamente representada, esperada e fantasiada. Mas ao mesmo tempo, esta etapa final enche-a de sentimentos de temor e incertezas, que podem expressar-se como curiosidade acerca do dia em que o seu bebê nascerá, e se será menina ou menino, se ainda não o sabe. O certo é que, para além dos matrizes pessoais, alguma ansiedade pode considerar-se "universal", dado que é compartilhada por quase todas as mulheres, pelo menos na nossa cultura.

Temores universais

Cada etapa da gravidez encerra ansiedades e temores típicos. No primeiro trimestre, a futura mamãe deve enfrentar o medo de um eventual aborto espontâneo, com a consequente perda da gravidez. O segundo, por sua parte, constitui uma espécie de "meseta", dado que os temores mais intensos ficaram para trás. Mas com o começo do último, os fantasmas reaparecem novamente. Desta vez, relacionados com o temor à morte, à dor e ao "esvaziamento".

A angústia da separação

A gravidez desperta na mulher as angústias mais precoces; principalmente, aquelas ligadas à relação com a sua mãe. Para a futura mamãe, o momento do parto não só implica reviver o próprio nascimento, quando foi separada da sua mãe, como também que "em breve" deverá separar-se desse filho que transporta dentro do seu ventre. Surge assim o aspecto mais traumático: a "angústia da separação", fonte de quase todas as angústias posteriores que hão de aparecer ao longo da vida. A sensação de desamparo que a parturiente alguma vez experimentou será vivida desta vez pelo seu filho, enquanto ela sofre porque não pode continuar a protegê-lo - como até agora - dos maus acontecimentos da vida. Estes sentimentos, que se manifestam através da tristeza pela perda da barriga, representam o começo de um duelo: no momento do parto "ganha-se" um filho, mas "perde-se" o estado da gravidez. Paralelamente, experimenta-se uma sensação de esvaziamento, de castigo pela sexualidade e, sobretudo, do temor por enfrentar esse desconhecido que é o filho.

Sentir-se mamãe

A mulher, que no início da gestação temia fracassar no seu futuro papel de mãe ou duvidada acerca da sua capacidade para ter um filho, começa a gora a perturbar-se porque a gravidez está próxima do fim. É neste momento que reaparecem os medos das primeiras semanas, ao sentir que deve enfrentar o exame final para "sentir-se mamãe". A sua parte madura deseja a chegada do seu filho e apura os preparativos para desfrutar desse filho tão desejado e à volta do qual, teceu tantas fantasias e expectativas. Mas, ao mesmo tempo, o seu lado infantil recusa o parto por medo à dor. Um medo cujas raízes são, na verdade, inconscientes.

O medo à dor

O medo da dor é um dos grandes fantasmas relacionados com o parto. E aqui encontramo-nos perante um grande paradoxo. Por um lado, com o mandamento ancestral "parirás os teus filhos com dor" que, apesar dos grandes avanços conseguidos nas técnicas de anestesia, ainda continuam vigentes. As futuras mamães têm assumido que o parto "tem de doer"; a tal ponto que muitas vezes quando se lhes pergunta porque não chegaram antes à maternidade, respondem: porque não me doía, como se essa fosse essa a condição. No outro extremo, com a crença de que o curso de preparação garante um parto sem dor, embora isto tão pouco seja certo. Se bem que cada mulher tem um limiar de dor diferente, em todos os partos se produz uma certa quota de dor física, que cada uma experimenta de maneira pessoal. Não obstante, e para além das angústias e dos medos, não devemos esquecer que se trata de um processo natural e maravilhoso, para que se preparou durante nove meses. Assim, chegado o momento, assistidas por uma adequada assistência profissional, poderemos tolerar melhor os medos e desfrutar de uma das experiências mais fascinantes da vida.


Estou gravida e Agora

Estou Grávida pela Primeira Vez

Um dos sonhos de qualquer mulher é ficar grávida, ser mãe pela primeira vez, principalmente se o filho for ter o pai com o qual ela sempre sonhou. Mero descuido ou um acto planeado, a verdade é que um filho recebe-se sempre com muita alegria e amor. Todavia, e depois da notícia, começam a surgir as dúvidas e os receios, o medo de não conseguir cuidar do filho, e mil e um pensamentos interrogativos. O medo de falhar instala-se!

Toda a mãe, ainda que julgue o contrário numa fase inicial, sabe sempre cuidar do seu filho. Só o amor e carinho que nutre por ele é meio caminho andado para garantir a perfeição das coisas! Durante 9 meses o seu corpo vai sofrer diversas transformações, e é normal que engorde um pouco, mas o mais importante é que confie na sua pessoa e nessa nova vida que tem dentro de si. Indispensável: as visitas ao médico devem ser constantes, e é importante seguir todos os conselhos que ele lhe vai fornecendo.

Uma boa forma de garantir a posse de alguns conhecimentos para essa sua nova etapa, e para quando for o momento de ser realmente mãe, é recorrer a amigas suas, que já tenham passado pela mesma experiência, assim como deve procurar a sua mãe, para que juntas a possam confortar e esclarecer-lhe todas as dúvidas que povoam o seu pensamento. Não hesite em perguntar-lhes o que quer que seja, por mais ridículo que lhe possa parecer. Informe- se bastante sobre o universo de ser mãe, com conhecimentos suplementares através de livros e de pesquisas na Internet, verdadeiras obras primas que lhe dão a conhecer passo a passo esses nove meses de gravidez.




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Não tenha medo! Ter um filho é algo maravilhoso, único e indiscritível, uma experiência para sempre gravada na mente de qualquer mulher. É perfeitamente natural que sinta algum receio relativamente ao momento em que essa nova vida vai nascer, mas acredite que o importante é estar segura de si mesma. Uma vez mais, procure a sua mãe e amigas suas, que já tenham sido mães, para lhe descreverem o momento. Constatará que cada uma delas tem sempre um história diferente para contar, com muitas semelhanças, mas também com uma grande carga emocional na sua essência.

O pior que pode fazer quando estiver grávida é começar a levar uma vida sedentária. Há vários géneros de ginástica apropriados para as grávidas, e a hidroginástica ou a natação são excelentes opções. Você está grávida e não inválida, por isso continue a desempenhar as tarefas de anteriormente, com algumas restrições, como é óbvio. Mais para o fim do período de gravidez é normal que o médico a aconselhe a estar mais calma, executando muitas menos funções do que antigamente. Mais uma vez, siga as suas indicações!

Nunca se esqueça que o ambiente externo é muito importante para o bebé. Tente levar uma vida calma, sem grandes agitações, fale com o seu filho, conte-lhe uma história e faça muitas festinhas na barriga. Esta é uma forma de conseguir dar-lhe todo o amor e carinho que sente por ele, mesmo antes dele nascer. Está provado que os bebés sentem o que se passa no mundo exterior, e que poucas manifestações de afecto e carinho, ou um ambiente turbulento, podem ser motivadores de alguns problemas posteriores.

Não entre em desespero por julgar que não consegue cuidar dele, nem se refugie na comida para tentar tapar certas lacunas. A alimentação deve ser muito rica e equilibrada, mas o facto de ter uma nova vida dentro de si não significa que tenha que comer por dois. Este é um dos mitos relativamente à gravidez que já se provou não ser real! Alimentar-se correctamente, com maiores cuidados é importante, mas isso não implica jamais que seja a dobrar! O seu médico fornecer-lhe-á todas as indicações que precisa!

Leve uma vida segura, calma, feliz, e cultive todo o amor do mundo por essa primeira vida que você vai trazer ao mundo. Não tenha receio em relação a nada, pois uma Mãe sente sempre o que deve fazer pelo seu filho. Qualquer dúvida, a avó será uma excelente conselheira! Felicidades!

Tipos de partos!


Tipos de partos


Parto normal!

O parto normal é o mais vantajoso para a mãe, mas não é recomendado para mulheres com gravidez de alto risco. Cada parto tem sua indicação, vantagens e desvantagens. Conheça as características de cada um...

O médico orienta a paciente e permite a presença do marido ou de outra pessoa que transmita segurança à mulher. A luz do ambiente é suave; pode haver música, de acordo com a vontade da futura mamãe, e há o mínimo de conversa ao redor. Tudo tem o objetivo de tornar o momento mais aconchegante.
O bebê nasce pela vagina. Imediatamente após o parto é levado ao peito da mãe para que ambos se vejam e se toquem.
Os partos normal, na água e de cócoras podem ser huma-nizados. Mas também há como usar elementos do parto humanizado na cesariana.




Normal ou natural
Durante o período de contração, o obstetra avalia a dilatação do colo do útero. Quando este já estiver dilatado por completo, a cabeça do bebê estará no canal vaginal. Quando preciso, o médico fará um corte na vagina — se tiver abertura insuficiente ou quando o bebê estiver sentado.
O bebê nasce pela vagina, e a placenta sai depois da saída do bebê. De acordo com avaliação do pediatra presente na sala de parto, o bebê é levado ao peito da mãe, para dar a primeira mamada e terem o primeiro contato físico. Em 24 horas, mãe e filho podem ir para casa, a menos que o bebê tenha alguma complicação e risco de vida. Em geral, a mulher volta a realizar suas tarefas normais em menos tempo do que a que passou pelo parto cirúrgico.

Na água
A mãe fica sentada em uma banheira. O pai também pode entrar na banheira e apoiar a mulher, como no parto de cócoras. A água cobre toda a barriga e deve estar na temperatura do corpo, a 37º C. A água morna deixa a gestante relaxada e alivia as contrações.
Em relação ao natural, este parto é mais rápido e menos dolorido para a mãe, além de mais tranqüilo para o bebê. Ele sai de um meio líquido e quente para outro meio líquido e quente.
Em Brasília, não há hospitais ou clínicas que realizam este tipo de parto. Em todo o Brasil, o método foi pouco difundido em função da pouca aceitação no meio médico. O Hospital Albert Einstein tem banheira somente para o trabalho de parto.

De cócoras
Indicado para mulheres que tiveram gravidez saudável e sem problema de pressão, só pode ser realizado se o feto estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
Antes, a gestante precisa fortalecer a musculatura do períneo com hidroginástica e exercícios orientados por um fisioterapeuta, ou podera ter incontinência urinária.
Este parto é mais rápido e menos dolorido do que o parto em que a mulher fica deitada, porque a barriga fica em posição vertical, facilitando a saída do bebê.
A mulher fica com as plantas dos pés no chão ou na cama, sentada num banco de madeira ou numa escada de dois degraus. Só fica de cócoras enquanto o bebê sai do canal vaginal. Até então, ela tem liberdade para andar, abaixar-se, tomar banho e se movimentar da maneira que se sentir mais à vontade.
O marido a apóia por trás, com os braços no tórax. O médico não aplica anestesia ou usa remédio. Ele monitoriza o parto e ampara a criança.
Em 24 horas, a mãe pode ir para casa em repouso parcial — não precisa ficar deitada.

Cirúrgico
Conhecido como cesariana, este procedimento é indicado para os casos em que o parto normal (vaginal) é difícil ou impossível. Por exemplo: desproporção entre a cabeça do feto e a bacia da mãe, posição invertida do bebê, quando a gestante é diabética, tem pressão alta ou menos de 16 anos.
É aplicada anestesia regional na mulher. O obstetra faz um corte de 15 cm na barriga, por onde o bebê nascerá. Em seguida, o médico retira a placenta e fecha o corte com pontos.
Depois do parto, a mãe não pode amamentar ou segurar o bebê porque suas mãos ficam presas e ela está sob efeito da anestesia.
A mulher precisará ficar no hospital por, no mínimo, 48 horas. A recuperação total é lenta.


Tudo o que deve saber antes de ficar grávida

Q que devo saber antes de ficar grávida

Por que não antecipar-se e evitar complicações inesperadas?

Segundo se sabe, cerca de 30 ou 40 por cento das gravidezes foram planejadas; nas restantes, a notícia chegou de surpresa. Quer dizer que muitas se procuraram, enquanto que outras se encontraram. Nos níveis socio-econômicos elevados, a percentagem de mulheres que planifica a gravidez é maior do que nos níveis mais baixos. Não obstante, e lamentavelmente, são poucas as que efetuam uma consulta médica previa quando decidem ter um filho. Geralmente, acredita-se que basta manter relações sexuais numa determinada altura, e uma vez que o teste deu positivo chega o momento de consultar o médico. Infelizmente, e independentemente do nível socio-econômico dos pais, na maioria dos casos a gravidez começa a causar preocupações somente quando se tem notícia dela. No entanto, nessa altura, pode ser demasiado tarde para prevenir algumas situações. Ainda não existe uma clara consciência de que uma grande quantidade de patologias ou malformações podem prevenir-se ainda antes da concepção. Daí a importância de efetuar uma consulta pré-concepcional no momento em que começa a pensar-se na possibilidade de uma gravidez.

Relações férteis

Quando um casal deseja ter um filho, as relações sexuais oportunas constituem um fator decisivo. Os dias férteis são aqueles que estão proximos da data da ovulação, que ocorre aproximadamente na metade de cada ciclo. Por exemplo, se uma mulher tiver a menstruação a dia 15, por volta do dia 30 terá lugar a ovulação. De modo que o ideal seria manter relações, dia sim, dia não, desde o dia 25 até ao dia 5 do mês seguinte.Neste período, também convem evitar a higiene imediata e permanecer deitada durante algum tempo depois de manter relações.

Sindrome de Down: um tema que assusta

Geralmente, quanto mais idade tem a mulher, mais se preocupa com certos aspectos da sua futura gravidez. Assim, são as mulheres de 38 a 40 anos que habitualmente podem consultar o médico previamente, basicamente pelo receio de ter um filho com sindrome de Down. Se bem que, lamentavelmente, não costumem preocupar-se tanto por iniciar a gestação nas melhores condições, tratando de prevenir a maior quantidade possível de complicações. É verdade que quanto mais idade tiver a mãe, maiores serão as probabilidades de que tenha um filho com o sindrome de Down ou alguma outra malformação genética. Mas é importante saber que embora o risco seja maior do que numa mãe mais jovem as possibilidades são sempre menores que as de ter um bebê saudável. Com efeito, se dissermos que uma mulher com 40 anos tem uma para cento e nove de possibilidades de ter um filho com sindrome de Down, é verdade que tem quatro vezes mais risco do que uma mulher de 25. No entanto, em cada cento e nove mães, cento e oito darão à luz um bebê saudável, e somente uma terá um bebê com sindrome de Down.

Perigo, infecções!

Do ponto de vista infectológico, também é possível prevenir. Por exemplo, algumas mulheres costumão ter fluxo de maneira persistente, possivelmente causado por germens que colonizam a zona vaginal. A citologia permite detectar a situação antecipadamente, e implementar o tratamento adequado antes de começar a gravidez.

Rubéola, uma infecção temível

Atualmente, é possível conhecer o estado imunitário face a muitas doenças infecto-contagiosas, e se não existirem anticorpos recorrer à imunidade passiva através da vacinação. A rubéola é uma das patologias que se não se previne pode causar sérias malformações no feto. E não deve estudar-se somente naqueles grupos de risco mais conhecidos, mas em todas as mulheres. Embora quem a tenha contraído tenha imunidade para toda a vida, dado que se trata de uma doença que muitas vezes pode ser confundida com outra eruptiva, a única forma de confirmar se se teve rubéola é mediante uma análise de sangue específica (serologia). E no caso de que a mulher não tenha anticorpos, pode recebê-los por meio da vacinação antes de ficar grávida.

Os gatos e a toxoplasmose

Com respeito à toxoplasmose, embora exista o mito de que se contagia através dos gatos, a verdade é que não é preciso possuir um para correr o risco de adoecer. De fato, a maioria das pessoas não tem gatos mas sim anticorpos contra a toxoplasmose, o que indica que alguma vez tomou contato com o vírus que a produz. Isto pode acontecer através da ingestão de carne que não tenha sido suficientemente cozida, ou de frutas e verduras mal lavadas, ou então durante a realização de tarefas de jardinagem nas quais se manipula terra. Na realidade, os gatos domésticos não apresentam risco, mas sim aqueles que saem para a rua e estão em contato com outros animais que podem transmitir a infecção. Não existe uma vacina contra a toxoplasmose, de modo que a melhor maneira de preveni-la é consumindo as carnes bem cozidas e as verduras correctamente lavadas, evitando o contato com gatos que não permaneçam em casa, e utilizando luvas para realizar tarefas de jardinagem. Se uma mulher grávida entra em contato com o parasita que causa a toxoplasmose, deve receber um tratamento com antibióticos urgentemente, para evitar um possível aborto espontâneo ou malformações fetais sérias. De todos os modos, não deve desesperar: cerca de 60 por cento das pessoas estão imunizadas contra estas infecções.

Uma questão de peso

A gravidez deveria iniciar-se com um peso o mais próximo possível do ideal. Nem mais, nem menos, dado que o peso a mais pode desencadear problemas cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes, entre outros. No caso de que o excesso seja importante, antes de tentar ficar grávida, seria conveniente que durante seis ou sete meses a mulher tratasse de aproximar-se do seu peso ideal, e a partir desse momento procurasse engravidar. Dessa maneira, evitaria arrastar esse peso a mais durante os nove meses da gestação, que, por sua vez, vão originar um aumento. No pólo oposto, se o peso for inferior ao ideal, será preciso tratar de recuperá-lo. Uma mulher muito magra certamente que terá deficiências nutricionais. Neste caso, não se trata de engordar como um peru de Natal à força de comer qualquer coisa, mas sim de recuperar o peso correto mediante uma dieta boae equilibrada, capaz de fornecer todos os ingredientes necessários.

Uma dieta de ferro

No início da gestação, o aspecto nutritivo desempenha um papel muitíssimo importante. Muitas mulheres iniciam a gravidez com anemia, devido a que as suas menstruações são muito abundantes ou a que não se alimentam bem. Na mulher, a predisposição a padecer de anemia é maior do que no homem, porque cada menstruação implica uma perda de sangue e, consequentemente, do ferro contido nela. Por isso, salvo que esteja muito bem alimentada com alimentos ricos em ferro, as suas reservas são menores do que as do homem. E a isto deve acrescentar-se que, geralmente, gravidez e anemia costumam andar de mão dada. Antes de ficar grávida, seria conveniente avaliar esta possibilidade mediante um hemograma completo e, em caso de se confirmar que a mulher está anemica, deverão indicar-se suplementos de ferro para que possa começar a gestação em ótimas condições.

O que se passa com o cálcio

O cálcio é vital para a formação dos órgãos e ossos do bebê, e serve além disso para prevenir uma futura osteoporose. Se a mulher segue uma dieta equilibrada e completa, não é necessário incrementar a quantidade de cálcio. Mas aquelas que não bebem leite, nem comem iogurte ou queijo, deveriam receber suplementos antes e durante a gravidez.

O ácido fólico

O ácido fólico é uma vitamina presente em vários alimentos, que tomada de forma prévia à concepção reduz de maneira considerável a incidência de malformações do tubo neural, como a espinha bífida, a mielomeningocele, e a anencefalia. Embora os espinafres, o sumo de laranja sejam ricos em ácido fólico, a quantidade contida nos alimentos é muito escassa, pelo que é preciso reforçar a ingestão por meio de suplementos, desde os três meses anteriores até aos três meses posteriores à concepção. As mulheres que recebem ferro durante a gravidez não necessitam de tomar ácido fólico, uma vez que os suplementos de ferro incluem esta vitamina na sua formulação. E o mesmo acontece com aquelas que tomam algum complexo multivitaminico específico.

Qualidade de vida: um aspecto fundamental

A qualidade de vida torna-se muito importante na hora de pensar num filho. Com efeito, muitas mulheres não conseguem ficar grávidas devido ao stress ocasionado por uma vida agitada, somado às preocupações, pressões laborais, etc. E naturalmente, o stress também não é bom durante a gestação. De modo que, na hora de planear uma gravidez ou durante a mesma, o ideal seria tratar de levar – na medida do possível – uma vida mais tranquila, diminuindo um pouco o ritmo quotidiano, e alimentar-se e descansar corretamente. Sabemos que não é tarefa fácil, especialmente nestas alturas. No entanto, a sua saúde e a do seu filho bem o merecem.

Café, posso ou não?

Com moderação, o café pode tomar-se sem problemas. No entanto, em doses elevadas torna-se tôxico, e acredita-se que poderia produzir problemas na implantação do embrião. Por isso, não convem abusar.

Os exercícios fazem bem ao corpo, e à alma

Quanto ao exercício, convem sempre praticar algum , uma vez que não só faz bem ao corpo mas também ao espírito. No entanto, durante a gravidez o treino deve ser conduzido por um profissional, para substituir alguns exercícios que não poderiam continuar a ser feitos da maneira habitual.

Cuidado com os medicamentos

Alguns medicamentos estão definitivamente contra-indicados durante a gravidez, dado que podem ocasionar complicações ou malformações no feto, e com outros, deve ser-se muito cuidadosa. Por isso, se a mulher está a receber algum tratamento, deveria consultar o seu médico antes de tentar uma gravidez. Se a medicação for necessária ou indispensável para viver, o profissional deverá avaliar a relação risco-benefício, tanto para a mãe como para o bebê. Se for possível reduzir ou suspender a dose sem riscos para a mulher, melhor. Embora o ideal seja efectuar sempre uma consulta com o especialista que se ocupa do problema.

Posso pintar o cabelo?

Apesar de que na atualidade existam produtos muito suaves, se a mulher pinta regularmente o cabelo e está à procura de uma gravidez ou está grávida, recomenda-se evitar o contato direto da tinta com a pele (pelo menos durante os primeiros meses da gestação) para prevenir uma possível absorção do produto através do couro cabeludo. A realidade é que durante a gravidez o cabelo fica mais sensível caindo frequentemente. O pintar traduz uma agressão ao cabelo que se deve evitar, pois não é indispensável.

Homens: a outra face da moeda

É primordial que o futuro papai tambem cuide da sua qualidade de vida, da sua alimentação, e dos seus hábitos com respeito ao tabaco, ao café e ao álcool. Não devemos esquecer que metade do embrião é fornecida pela célula masculina. Por isso, ele deveria seguir os mesmos conselhos que a sua mulher. Apesar de que a gravidez ser um produto de ambos, pai e mãe, sempre se lhe atribui a ela a responsabilidade dos cuidados preventivos. No entanto, sendo realistas, isto deveria ser igual para ambas as partes. Lamentavelmente, são muito poucas as mulheres que realizam uma consulta médica prévia, e no caso dos homens e preocupação é praticamente nula. Apesar de que, desde o primeiro momento, a responsabilidade de um filho diga respeito a ambos.

Final de Gestação

De 37a a 40a Semanas

Nesse período você se sentirá irritada e cansada na gravidez. Parece que faz séculos que o bebê está em seu ventre, e você anseia para que tudo termine e você logo possa segurar seu filho nos braços. Você começará a sentir algumas contrações e passará a imaginar que chegou a hora. As contrações pressionam a cabeça do bebê contra o colo do útero, fazendo-o dilatar com mais facilidade.

O desenvolvimento do bebê

Na 37a semana o sistema nervoso do bebê está pronto para o nascimento. A camada de gordura acumulada sob a pele já é suficiente para que ele consiga regular a temperatura do corpo quando ele nascer. Há pouco espaço no útero, portanto o bebê fica enrolado como uma bola e não se movimenta tanto quanto antes. Ele apenas vira o corpo e você sente fortes pontapés embaixo das costelas, ora de um lado, ora de outro. Os pulmões do bebê têm um revestimento efervecente, como se fossem bolhas de sabão. Quando ele nasce, essas bolhas mantêm os pulmões parcialmente inflados após cada expiração. Sem elas, os pulmões não funcionariam, ficando com as paredes grudadas como sacos plásticos. Nessa fase, o bebê já desenvolveu uma série de reflexos de coordenação que lhe permitem apertar a mão com firmeza, levantar e virar a cabeça, procurar leite, movimentar-se como se estivesse caminhando, piscar e fechar os olhos e reagir a sons, cheiro, luz e toque. A cabeça não é toda composta de um osso resistente, há espaços membranosos, as moleiras, entre os ossos do crânio. Conforme o bebê desliza pelo canal vaginal, elas podem se fechar, moldando a cabeça para a sua trajetória. Um bebê pronto para nascer pesa de 2,9 a 5 kg. O comprimento da cabeça até as nádegas é de 35 cm. Na 38a semana há maior volume de líquido amniótico ao redor do bebê do que em qualquer outro estágio da gravidez. A freqüência cardíaca do bebê é duas vezes mais rápida do que a sua, de 120 a 160 batidas por minuto.

.......Da 33a a 36a Semanas

Da 33a a 36a Semanas

Na 36a semana você sentirá seu corpo pesado. Sua respiração também se torna mais difícil porque, estando na porção superior de seu ventre, o bebê pressiona as nádegas contra seu diafragma e sua caixa toráxica. Essa pressão diminui a partir do momento em que a cabeça do bebê se encaixa na pelve. A partir daí, ela pressionará sua bexiga fazendo com que você urine com mais freqüência. É aconselhável deitar-se de lado ou recostada. O sono também será interrompido, uma boa preparação para o período após o nascimento do bebê.

Alterações Físicas

Uma linha marrom partindo do umbigo para baixo, mostra onde o músculo frontal de sua barriga foi distendido. Quando esse músculo voltar ao lugar após o parto e todos os outros estiverem bem fortalecidos, a linha desaparecerá.
. Presença de colostro, o primeiro leite rico em proteínas.
. A retenção de líquidos é normal e seus tornozelos ficarão levemente inchados, principalmente em dias quentes.

Desenvolvimento do bebê

Na 36a semana o bebê já está quase pronto para nascer, mas ainda precisa engordar um pouco para que seu sistema de regulagem de frio e calor esteja pronto para funcionar quando ele estiver fora da temperatura controlada do útero. Seus músculos estão fortes e são percebidos quando chutam com força e enrola os braços nas pernas. Se nascer agora, são excelentes as perspectivas de sobrevivência. O bebê tem cerca de 45 cm de comprimento da cabeça aos pés e pesa aproximadamente 3 kg. Os meninos costumam ser mais pesados. A partir de agora o crescimento é mais lento. O corpo do bebê agora está roliço e cerca de 14 gramas de gordura são depositados sob a pele diariamente. A pele é revestida por vernix, uma substância cremosa produzida por células que se desprendem e são lançadas no líquido amniótico. As unhas dos dedos dos pés estão completamente formadas. O cordão umbilical mede cerca de 50 cm de comprimento e é escorregadio. Por isso é rara a formação de um nó, mesmo que o bebê se enrole nele.

De 29a a 32a Semanas

Seu coração agora está trabalhando um quarto a mais do que antes da gravidez, e o volume de sangue aumentou em quase 2,5 litros. Como o estômago leva mais tempo para digerir os alimentos, após uma refeição você se sentirá empanturrada.

Desenvolvimento do bebê

Na 32a semana a maioria dos bebês já está de cabeça para baixo no útero. Isso costuma acontecer por volta da 28a semana e eles permanecem nessa posição até o parto, mas há outros que ficam com a cabeça para cima por um período mais longo. São poucos os que permanecem nessa posição ou nascem sentados. A posição de cabeça para baixo chama-se vértex ou cefálica e a de cabeça para cima chama-se pélvica. Um bebê pequeno com bastante espaço no útero ainda poderá mudar de posição pélvica para a cefálica e vice-versa em algumas semanas. È fácil saber quando o bebê está na posição cefálica, porque você sentirá os pés dele chutando suas costelas, e não a cabeça, que é semelhante a uma bola compacta. Ao ficar de cabeça para baixo, o bebê a arremessa de encontro aos músculos elásticos do assoalho pélvico, primeiro com suavidade, e depois, ao se encaixar no fundo da pelve, cada vez com mais força. O bebê mede cerca de 28 cm da cabeça até as nádegas e pesa um pouco mais de 2 kg.

Da 25a a 28a Semanas

Evite ficar em pé por muito tempo para que não haja o aparecimento de varizes, porque os hormônios da gravidez debilitam as válvulas das veias. Deite-se com as pernas elevadas para cima do quadril para facilitar a volta do fluxo sanguíneo para o coração. Poderão surgir listas vermelhas onde sua pele foi esticada, principalmente na barriga, nádegas e seios. Algumas das mulheres grávidas sentem azia nessa fase, como se a garganta estivesse queimando. Isso porque a progesterona enfraquece uma válvula no aparelho digestivo, fazendo com que o ácido clorídrico suba até a garganta. Faça refeições leves.

O desenvolvimento do bebê

Na 28a semana o bebê já consegue ouvir muito mais. No início da gravidez, os terminais nervosos que possibilitam escutar os sons ainda não estavam conectados. O útero é um local muito barulhento como se fosse uma estação rodoviária, uma fábrica. Há roncos produzidos pelo aparelho digestivo, e o som de seu coração bombeando sangue e dos pulmões quando se contraem e se expandem. Ao falar, sua voz vai para dentro do corpo e sai. O coração do bebê também bate mais rápido quando você fala. Ele se acostuma com o som de sua voz e consegue reconhece-la logo após o nascimento. O corpo do bebê é coberto por uma fina penugem, formando desenhos semelhantes aos que as ondas deixam na areia. Neste estágio, ele poderá estar na posição pélvica, mas ficará de cabeça para baixo a qualquer momento a partir de agora. O bebê mede 24 cm da cabeça até as nádegas, pesa 1,5 kg aproximadamente. A pele é úmida e brilhante.

Da 21a a 24a Semanas

Por volta da 24a semana a parte superior do seu útero está se avolumando bem acima do umbigo. Você deve estar engordando de 240 a 480 gramas por semana.

O desenvolvimento do bebê

Por volta da 24a semana os órgãos responsáveis pelo equilíbrio do corpo, localizados dentro da orelha, já estão formados e do mesmo tamanho que os dos adultos. Você terá a sensação de que há uma bolinha rolando dentro de sua barriga, à medida que o bebê vira de cabeça para baixo, de cabeça para cima e de lado, antes de dar uma nova cambalhota. Os olhos se abrem depois desse período. Surgem delicados cílios e sombrancelhas. O interior do útero nem sempre é escuro. A luz solar ou uma forte iluminação artificial são filtradas através das paredes abdominais, produzindo uma luminosidade rosada. A pele é vermelha e enrugada como se estivesse sobrando e é tão fina que é possível enxergar os vasos sanguíneos. Nessa fase suas pulsações poderão ser ouvidas por meio de ultra-som ou um estetoscópio comum ou Pinard (em forma de corneta). As unhas já se formaram. O bebê fecha os punhos e soca a parede muscular uterina.
Do topo da cabeça até as nádegas, o bebê mede aproximadamente 20 cm. O bebê está engordando e se desenvolvendo mais rápido agora. Pesa 420 gramas.

. O bebê tem uma vida ativa no útero. Movimenta-se, degusta, cheira, enxerga e ouve.
. Os saborosos elementos contidos no líquido amniótico são glicose e frutose, sal, proteínas, uréia, ácidos gordurosos e aminoácidos. O bebê engole o líquido
. Existem mais formações que dão origem ao paladar na boca de um bebê no ventre da mãe do que na boca de uma criança ou adulto.
. Se injetar uma substância amarga no líquido amniótico, o bebê engole em menor quantidade. Se for adoçada artificialmente, o bebê engole 2 vezes mais rápido.
. Os movimentos rápidos dos olhos, aqueles que ocorrem durante os sonhos dos adultos, surgem na 23a semana

Da 17a a 20a Semanas

Da 17a a 20a Semanas

Alterações físicas
Os vasos sanguíneos ficam mais visíveis sob a pele porque seu coração agora está bombeando 20% a mais de sangue através deles. Você deve ter engordado cerca de 4 quilos, o que inclui o bebê, 300 g, a placenta, 170 g e o líquido amniótico, 350 gramas.

O desenvolvimento do bebê

Por volta da 20a semana você começará a sentir os movimentos do bebê. A princípio eles são tênues como o bater das asas de uma borboleta. Em seguida você sentirá socos, voltas, solavancos e chutes insistentes porquê o bebê gira, enrola-se, pula e dá cambalhotas em seu ventre, porque além de estar nadando em água salgada, que lhe proporciona maior poder de flutuação, a parede muscular do útero materno é elástica. Em geral, se movimentam com mais energia durante a noite. O bebê agora mede 14 cm da cabeça até as nádegas e pesa 200 gramas. Chupa o polegar, praticando os movimentos necessários para a amamentação.


Da 13a a 16a Semanas

Da 13a a 16a Semanas

Até a 16a semana seu metabolismo já está adaptado à gravidez. A fadiga e a náusea das primeiras semanas já devem ter desaparecido. Seu útero está do tamanho de um melão. A parede muscular é espessa e forte e começa a ficar esticada e delgada. Pense agora naquilo que você mais deseja para o seu bebê. Todas as mães tecem sonhos para seus filhos. Desejam que eles sejam saudáveis e almejam um mundo onde eles possam viver com mais segurança.

Alterações físicas

· Seu coração está batendo mais forte e mais rápido para bombear maior quantidade de sangue para a placenta.
· A glândula tireóide dobra de tamanho.
· Os alimentos demoram rnais para ser digeridos.

O desenvolvimento do bebê

A 16a semana os principais órgãos do bebê já estão formados. A bolsa d'água (as membranas) e a placenta que está dentro dela dão sustentação a vida intra-uterina do bebê. A bolsa d'água protege o bebê de choques violentos, conserva-o numa temperatura aquecida constante, possibilita que ele se movimente e exercite os braços e as pernas livremente e fornece líquido para que pratique a deglutição. O bebê dá cambalhotas, embora você provavelmente não perceba esses movimentos até a 18a ou 20a semanas. Ele vira a cabeça, abre a boca e movimenta o peito e a barriga para cima e para baixo como se estivesse respirando profundamente. Já consegue sugar, engolir e até soluçar. Boceja, estica-se, levanta as sobrancelhas e franze a testa. A água da bolsa está sempre aquecida e limpa. Renova-se completamente a cada 6 horas. O bebê não sente muito calor nem muito frio, em parte porque você regula sua própria temperatura suando quando está quente e se aquecendo quando está frio. O líquido, as membranas, a parede muscular do útero e sua pele e gordura também conservam o bebê aquecido. O cordão umbilical é macio como um espaguete molhado, porém muito mais forte. Por mais que o bebê se movimente, é raro ficar enrolado nele.