Tipos de partos
Parto normal!
O parto normal é o mais vantajoso para a mãe, mas não é recomendado para mulheres com gravidez de alto risco. Cada parto tem sua indicação, vantagens e desvantagens. Conheça as características de cada um... O médico orienta a paciente e permite a presença do marido ou de outra pessoa que transmita segurança à mulher. A luz do ambiente é suave; pode haver música, de acordo com a vontade da futura mamãe, e há o mínimo de conversa ao redor. Tudo tem o objetivo de tornar o momento mais aconchegante. |
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Normal ou natural
Durante o período de contração, o obstetra avalia a dilatação do colo do útero. Quando este já estiver dilatado por completo, a cabeça do bebê estará no canal vaginal. Quando preciso, o médico fará um corte na vagina — se tiver abertura insuficiente ou quando o bebê estiver sentado.
O bebê nasce pela vagina, e a placenta sai depois da saída do bebê. De acordo com avaliação do pediatra presente na sala de parto, o bebê é levado ao peito da mãe, para dar a primeira mamada e terem o primeiro contato físico. Em 24 horas, mãe e filho podem ir para casa, a menos que o bebê tenha alguma complicação e risco de vida. Em geral, a mulher volta a realizar suas tarefas normais em menos tempo do que a que passou pelo parto cirúrgico.
Na água
A mãe fica sentada em uma banheira. O pai também pode entrar na banheira e apoiar a mulher, como no parto de cócoras. A água cobre toda a barriga e deve estar na temperatura do corpo, a 37º C. A água morna deixa a gestante relaxada e alivia as contrações.
Em relação ao natural, este parto é mais rápido e menos dolorido para a mãe, além de mais tranqüilo para o bebê. Ele sai de um meio líquido e quente para outro meio líquido e quente.
Em Brasília, não há hospitais ou clínicas que realizam este tipo de parto. Em todo o Brasil, o método foi pouco difundido em função da pouca aceitação no meio médico. O Hospital Albert Einstein tem banheira somente para o trabalho de parto.
De cócoras
Indicado para mulheres que tiveram gravidez saudável e sem problema de pressão, só pode ser realizado se o feto estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
Antes, a gestante precisa fortalecer a musculatura do períneo com hidroginástica e exercícios orientados por um fisioterapeuta, ou podera ter incontinência urinária.
Este parto é mais rápido e menos dolorido do que o parto em que a mulher fica deitada, porque a barriga fica em posição vertical, facilitando a saída do bebê.
A mulher fica com as plantas dos pés no chão ou na cama, sentada num banco de madeira ou numa escada de dois degraus. Só fica de cócoras enquanto o bebê sai do canal vaginal. Até então, ela tem liberdade para andar, abaixar-se, tomar banho e se movimentar da maneira que se sentir mais à vontade.
O marido a apóia por trás, com os braços no tórax. O médico não aplica anestesia ou usa remédio. Ele monitoriza o parto e ampara a criança.
Em 24 horas, a mãe pode ir para casa em repouso parcial — não precisa ficar deitada.
Cirúrgico
Conhecido como cesariana, este procedimento é indicado para os casos em que o parto normal (vaginal) é difícil ou impossível. Por exemplo: desproporção entre a cabeça do feto e a bacia da mãe, posição invertida do bebê, quando a gestante é diabética, tem pressão alta ou menos de 16 anos.
É aplicada anestesia regional na mulher. O obstetra faz um corte de 15 cm na barriga, por onde o bebê nascerá. Em seguida, o médico retira a placenta e fecha o corte com pontos.
Depois do parto, a mãe não pode amamentar ou segurar o bebê porque suas mãos ficam presas e ela está sob efeito da anestesia.
A mulher precisará ficar no hospital por, no mínimo, 48 horas. A recuperação total é lenta.
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